quinta-feira, 28 de julho de 2016

17º Festival de Bonito-MS começa hoje

Festival de Inverno de Bonito completa 15 anos e apresenta grandes atrações

Por: Paulo de Lima - AsseCom Bonito

O evento que acontecerá de 30 de julho a 03 agosto na cidade de Bonito-MS trará em sua programação artistas brasileiros que fizeram parte dessa trajetória nas áreas de música, teatro, dança, literatura, arte pública, entre outras manifestações culturais. A grande homenagem dessa edição será o Rio Formoso – personagem mais importante da história de Bonito.

Diferente das edições anteriores, o evento contará com uma estrutura na Grande tenda de shows com 02 palcos, além do túnel cenográfico, espaço cênico e recursos de projeção mapeada, além de instalações, pavilhão de artesanato e Mostra de Design e Moda de Mato Grosso do Sul.

SHOWS MUSICAIS GRANDE TENDA

30 de julho ALCEU VALENÇA – SHOW: FORRÓ LUNAR É o show em que Alceu apresenta sua vertente ligada ao sertão e ao agreste, sucesso absoluto durante o período das festas de juninas. Além de músicas que reafirmam Alceu como um renovador do cancioneiro nordestino – Coração Bobo, Embolada do Tempo, Cavalo de Pau, Forró Lunar – Alceu interpreta os mestres supremos do gênero: Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. E tome xote, baião, forró, embolada e afins.

31 de julho MARIA RITA – SHOW “CORAÇÃO A BATUCAR” Sete anos depois de Samba Meu, acaba de lançar Coração a Batucar, sua segunda incursão pelo mais brasileiro dos gêneros musicais. Quer reproduzir no palco o clima que norteou a produção, que foi gravado praticamente ao vivo, em uma autêntica roda de samba.

João Bosco – show “40 anos de carreira” Desde a sua estreia, sob a benção jobiniana, num disco compacto que tinha "Agnus sei" de um lado e "Águas de março" de outro, João Bosco está completando 40 anos de carreira. Esse show celebra essa carreira recheada de sucessos, desse que é um dos maiores compositores da música popular brasileira.

01 de agosto JOTA QUEST - SHOW “Funky Funky Boom Boom” Após estrear com "casa cheia" no Rio de Janeiro (Fundição Progresso) e São Paulo (Citibank Hall), em noites memoráveis, os mineiros do Jota Quest apresentam agora por aqui o seu "Baile da Pesada", calcado na onda dançante que embala o seu novo álbum de estúdio "Funky Funky Boom Boom”, o sétimo da carreira, que traz, além do repertório inédito, novos arranjos para grandes hits da banda.

02 de agosto TITÃS – “Sonífera Ilha”, “Cabeça Dinossauro”, “Polícia”. A banda Titãs apresenta esses e outros grandes sucessos dos seus 30 anos de carreira em show único . O grupo de rock também leva ao espaço músicas do novo álbum “Nheengatu”, lançado em maio desse ano.

LULU SANTOS Um dos artistas que fizeram mais história no Festival de Bonito, volta com sua nova turnê “Toca mais Lulu”. Envolto por cenários de inspiração óptico, direção de arte de Karen Araújo, luz de Césio Lima, figurino de Claudia Kopke e com direção musical do próprio cantor, o show segue com um repertório de muitos sucessos - Tudo azul, Já é!, Tempos modernos, A cura, Sábado a noite, Toda forma de Amor, Adivinha o que?, Apenas mais uma de amor, Como uma Onda, Último romântico, que, como sempre, não vai deixar ninguém parado!

SHOWS MUSICAIS PRAÇA

A programação de música da praça apresentará, além os artistas sul-mato-grossenses que serão divulgados pelo edital da Fundação de Cultura de MS, a participação da banda VANGUART –destaque entre as novas revelações da música brasileira, a banda cuiabana apresenta o show “Muito mais que o amor” e promete fazer história nessa apresentação inédita.

TULIPA RUIZ também vem participar dessa celebração de 15 anos do Festival de Bonito. Com Efêmera, álbum de estreia lançado em 2010, Tulipa Ruiz teve o disco colocado entre os melhores da década pelo jornal Folha de S. Paulo, eleito o melhor do ano pela revista Rolling Stone, levou a estatueta de melhor cantora do Prêmio Multishow em 2011, conquistou uma leva de fãs que inclui David Byrne, a música Só Sei Dançar com Você foi tema da novela Cheias de Charme e a faixa-título foi trilha de jogo de videogame da Fifa. Em mais de dois anos de estrada, foram 150 shows só no Brasil – além de turnês internacionais que incluíram países como Argentina, Colômbia, Estados Unidos, Dinamarca, Portugal, Itália e Inglaterra.

Delinha e Perla - E para celebrar a festa com a comunidade de Bonito, a participação das rainhas da música de raiz e do sentimento sul-mato-grossense.

ARTES CÊNICAS: No teatro, a participação de um dos mais importantes grupos do Brasil : XPTO com o espetáculo “Lorca – Aleluia Erótica”; Território Sirius/ Fábio Vidal - espetáculo Joelma – premiado em todo o país.

Na rua, artistas pela cidade :

MUSTACHE e os APACHES – orquestra de rua em performances que contagiam o público;

GRUA – Gentlemen de Rua - Dança contemporânea que interage com a platéia e é grande sucesso em importantes eventos do país. Grupo Sensus - Performances “Kinesis”e Caixas Poéticas - o grupo estimula sensorialmente através do tato, olfato e audição – conduzindo o público a uma entrega poética.

Mariana Piza – Interações com a plateia nas performances “Cora-me”e “Peça-me”

A arte pública vem muito bem representada no já tradicional túnel cenográfico, que encanta os participantes a cada edição. Como em todo ano, recebe o seu imenso público através de uma instalação numa das mais importantes ruas do centro da cidade, conduzindo-o até o grande palco sempre por um caminho que também homenageia um aspecto ou um personagem de sua cidade. Este ano a homenagem se centraliza num dos elementos que se tornou um dos maiores atrativos da região: o Rio Formoso. Formoso em Bonito, como adjetivo, ainda é pouco para traduzir as belezas naturais desse rio. É preciso muito mais, e o grande desafio é traduzir plasticamente num túnel de 100 metros as sensações provocadas ao contato de suas águas. Com concepção do cenógrafo José Carlos Serroni (São José do Rio Preto SP. Arquiteto teatral e cenógrafo de destacados méritos, internacionalmente reconhecido, ex-colaborador do Centro de Pesquisas Teatrais (CPT) de Antunes Filho e criador do Espaço Cenográfico, escola livre de cenografia. É respeitado pesquisador e curador de exposições referentes à história da cenografia e arquitetura teatral no Brasil.

O pavilhão das artes na Praça da Liberdade trará mostra do artesanato produzido em Mato Grosso do Sul, além de galeria de artes com a Mostra Bonito _ com os principais representantes das artes plásticas.

O Galpão Bonito apresentará a feira Bocaiúva – mostra criativa e design - mostra de produção contemporânea de cultura e comportamento no Espaço Vila Rebuá - que contará com uma programação paralela com Djs e performances.

Na praça da liberdade, será montada a Galeria EcoCriança, com atividades voltadas às crianças.

O evento é realizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul através da Fundação de Cultura e Fundação de Turismo e pela Prefeitura de Bonito.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

A Indiferença dos Andantes

Imagem: blogs.gazetaonline.com.br

Por Rogério Fernandes Lemes (*)

Quando o sol achatava as sombras debaixo dos andantes, subitamente, Polímetrus percebeu um recorte de papel empoeirado debaixo de uma pedra. Se fosse como os demais andantes, certamente não o perceberia. Afinal, aquele recorte de papel empoeirado fora escondido de propósito para que alguém, paramentado de inquietude voltasse seus olhos para as “coisinhas do chão”. Lentamente abaixou-se. Removeu a pedra. Apoderou-se daquilo que, em instante, ser-lhe-ia revelador.  
Como é belo o instante em que uma partícula retorna ao todo; o momento em que a busca contempla suas respostas; o instante exato em que há consciência e confirmação do propósito a que o encontro fora criado.
Os olhos de Polímetrus brilharam ante ao que lera. Tão resumido – pensou – porém, tão devastador; um dínamo disfarçado de pedaço de papel escondido embaixo daquela pedra. Segurou-o firmemente em suas mãos aquele recorte de papel empoeirado, amarelado pelo tempo, esquecido e ignorado pela altivez dos andantes que por ali passavam, tão ocupados e incapazes de surpreenderem-se com as “coisinhas do chão”.
Novamente e, agora, com mais atenção e espírito aberto, lera aquelas únicas duas linhas: “Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinho”. As palavras de Fernando Pessoa fervilhavam em sua mente. A solidão, tragédia humana, poderia ser contemplada de múltiplos ângulos.
Tão abominados pelo homem são as novidades e o deserto”, já dizia Borges em seu O Aleph. E enquanto essa novidade de não se perceber perdurar, os homens serão como os marinheiros de Ulisses: felizes em suas poças de lama despreocupados com a dor insuportável em “ser humano”.
Aqueles que, como Sócrates, queimaram seus olhos ante à luz da manifestação real das coisas e que conseguiram transpor os limites de suas cavernas, ficam chocados, incrédulos e extasiados com o que descobrem. Contemplam seus paraísos artificiais tornarem-se em desertos, frutíferos para uns e mortais para a maioria dos andantes.
“É a minha maneira de estar sozinho”. Agora tudo fazia sentido. As respostas estavam no chão e bastava apenas um tropeço, uma inquietude, ou mesmo uma contravenção à uniformidade dos desatentos.
Não importava mais quem havia escondido aquele recorte de papel empoeirado debaixo daquela pedra. Importava, apenas, que aquele recorte o havia encontrado.

(*) o Autor é o criador da Revista Criticartes; é Membro da Academia Douradense de Letras e da Academia de Letras do Brasil/Seccional MS.

25 de julho - Dia Nacional do Escritor

Uma homenagem da revista Criticartes a todos os escritores do mundo.
Imagem: businesssculptors.com

sexta-feira, 22 de julho de 2016

As mais belas bibliotecas do mundo

Canal: jorgemdoprado

Nuvens de Mim

Fonte: static.batanga.com.br

Poema de Rogério Fernandes Lemes

Quando criança
Adorava ver o céu.
Imaginava que algo gostoso
E inexplicável, para mim,
Tinha o gosto das nuvens.
Quando elas passavam
Queria eu estar entre elas;
Queria eu voar entre as nuvens
E fartar-me de um bom bocado.
Queria eu, em verdade,
Mergulhar em mim mesmo.
Não faço dieta de nuvens.
Sou sedentário e obeso delas.
Sou um apanhador das delícias
Que flutuam no meu céu.
Me vejo um pouco nuvem;
Mudo, às vezes, de pensamento,
E sou levado por ventos poéticos;
Ideologias de nuvens carregadas.
Na minha infância ouvia uma canção:
“Nuvens passageiras”...
Construí meu mundo de nuvens.
Não foi difícil.
Sou nuvem passageira
Habitando meu mundo das nuvens.
Sou inverno de paixão
Saboreando o gosto que elas têm:
Gosto de infância.

Capa oficial da Revista Criticartes 4ª edição


Lançamento dia 20 de agosto de 2016.
Aguardem!!!

VIII Festival Mundial de Ecopoesia

UNIÓN MUNDIAL DE POETAS POR LA VIDA
POETAS UNIVA
“Sembrando letras verdes por la vida”

Información general

Hace 8 años iniciamos este gran camino literario en defensa de la vida construyendo un sendero de palabras que anualmente renovamos y fortalecemos con la esperanza de cubrir de verdor el corazón de toda la humanidad, te extendemos nuestra cordial invitación para que junto a nosotros seas un obrero más en la consolidación de este gran sueño”.

Fonte: POETAS UNIVA
Lugar: El festival se desarrolla del 17 al 21 de agosto del 2016 en la ciudad de Tumbes, ubicada al norte del Perú, frontera con Ecuador. Se realizan visitas a diversas localidades de zona rural y de frontera y una presentación en una ciudad de Ecuador.
Actividades: Lectura de poesía, conferencias, presentación de libros y números artísticos: danza, música, pintura, visita a ecosistemas naturales, plantación de árboles, etc. Los poetas recibirán reconocimientos en las localidades visitadas.
Sólo ecopoesia: La lectura es sólo de ECOPOESIA y podrán hacerlo en diversos escenarios, también pueden leer narraciones breves (cuentos, fábulas…) Deben remitir 3 (tres) ecopoemas, una breve reseña biográfica y fotografía para difundir su participación a través de nuestro Facebook y medios de comunicación regional.
Presentación audiovisual: Habrá una jornada de ecopoesia audiovisual y presentación de ponencias, para lo cual contarán con 05 (cinco) minutos para ecopoesia y 10 (diez) para ponencias. En total (Hay un límite para 10 exposiciones en esta modalidad, teniendo preferencia los primeros en comunicar su participación. El último día para confirmar la participación es el 31 de julio.
Aporte solidario: Este aporte es para brindarte mejores atenciones debido a que el apoyo que recibimos de las instituciones locales es muy limitado. Extranjeros: $ 100.00 (cien dólares USA) Nacionales S/. 200,00 (Doscientos soles). Con ello se cubre el alojamiento, alimentación y movilidad a los diversos escenarios durante los días que dura el festival.
Alojamiento: Hotel del centro de la ciudad, en habitación compartida (desde el 17 hasta el 21 medio día) Alimentación: A partir de cena del día 17 hasta almuerzo del día 21.
Inauguración: Miércoles 17 de agosto a partir de las 3,00 de la tarde, con la realización de un pasacalle por calles céntricas de la ciudad. La ceremonia protocolar y de presentación de los poetas será en el auditorio “Javier Pérez de Cuellar” de la Municipalidad Provincial de Tumbes. Pueden traer bandera de su país, ciudad, organización cultural o literaria.
Información adicional: Los participantes podrán traer distintivos de su lugar de procedencia como banderas, banderines, pancartas u otros para exhibir en el pasacalle inaugural y en los diversos escenarios donde se desarrolla el evento. Deberán traer ropa sencilla, el clima es semi tropical, fresco en la noche. Deberán traer zapatillas y vestimenta adecuada para visitar zonas rurales y de litoral (manglares).
Comunicaciones: Cel. 972621318 – RPM # 0362416 – Domicilio 072-521147
Correos electrónicos: poetasuniva@gmail.com – fhugonp@yahoo.com – wilma1752@yahoo.com

F. Hugo Noblecilla P.
Presidente de POETAS UNIVA
Tumbes - Perú

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Para que serve uma Academia de Letras?

Sede da Academia Brasileira de Letras no Rio de Janeiro. Fonte: pt.wikipedia.org
Rogério Fernandes Lemes (*)
Dourados, MS – Brasil

119º aniversário de fundação da ABL

O ano é 1897. O mês, julho e o dia, vinte. Nasce a Academia Brasileira de Letras, a ABL, sigla pela qual a confraria seria conhecida e tornar-se-ia orgulho dos brasileiros. Seus ilustres intelectuais inspiraram-se no modelo francês. As dimensões continentais do adolescente Brasil e, principalmente, suas peculiaridades linguísticas, forjaram o objetivo principal da ABL: “o cultivo da língua e da literatura nacionais”.
A Academia Brasileira de Letras nasce para bem representar o Brasil nas reformas da língua junto aos países lusófonos através dos acordos ortográficos. Intelectuais brasileiros, paladinos da linguística, engajar-se-iam na defesa de um padrão da língua portuguesa, bem como, difundir a literatura brasileira da terra dos Tupinambá para o mundo. Uma referência nacional para as centenas de filhas que surgiriam nos estados e municípios.
Machado de Assis foi aclamado, por unanimidade, para ser o primeiro ilustre Presidente da nova confraria. Em seu discurso naquela data gloriosa afirmou o literato brasileiro, que a ABL nascia com a “alma nova” e, naturalmente, “ambiciosa” com o desejo de conservar, no Brasil, a unidade literária.
Assim como a Académie française inspirou os imortais brasileiros, a ABL foi a inspiração para que academias de letras surgissem em vários estados federados. A exemplo da mais recente confraria, a Academia Teixeirense de Letras da cidade de Teixeira de Freitas na Bahia, que foi criada no dia quatro de junho de 2016, em homenagem aos 109 anos de Castro Alves. A ATL segue o mesmo formato da confraria mãe. São 40 cadeiras a serem preenchidas por autores com obras publicadas; os imortais, como são conhecidos os eleitos.
Académie française - Sede em Paris. Fonte: upload.wikimedia.org

De acordo com o estatuto da ABL, “para alguém candidatar-se é preciso ser brasileiro nato e ter publicado, em qualquer gênero da literatura, obras de reconhecido mérito ou, fora desses gêneros, livros de valor literário”. Esses requisitos para concorrer a uma vaga podem variar nos estados e municípios, sempre através de editais públicos. Nomeia-se uma comissão para cuidar do processo e escolha de quem será detentor do que a sociologia chama dede “sanção positiva” e – se tratando de uma Academia de Letras – vitalícia.
(2014) Ferreira Gullar (à esquerda) toma posse na ABL com o presidente Geraldo Holanda Cavalcanti (centro) e Antônio Carlos Secchin. (Fonte: Portal do Zacarias)

Recentemente um pesquisador brasileiro revelou sua pesquisa com oitocentos universitários de Brasília, Distrito Federal, onde metade dos pesquisados apresentaram dificuldades na compreensão de textos. Um reflexo do chamado analfabetismo funcional.
Sem entrar no mérito da qualidade e eficiência do ensino brasileiro e não cairmos na armadilha, cada vez exponencial, em dar respostas rápidas e superficiais ao apontar culpados, entende-se que as Academia de Letras, país a fora, têm fundamental importância na contribuição para o Brasil reverter este preocupante resultado.
Outro dado impressionante são as reprovações do exame da Ordem dos Advogados do Brasil, juntamente com as reprovações dos novos Médicos brasileiros. Outro resultado nada animador é o que aponta o Brasil como um país que lê muito pouco.
Se, de um lado, tem-se entidades criadas com o objetivo de fortalecer e preservar a língua e a escrita, de outro, tem-se um fenômeno social que ignora convenções e acordos ortográficos. A comunicação virtual é fértil em neologismo e apela, sem medo de “herrar”, em uma manifestação ortográfica hedonista voltada, apenas, para a satisfação em estar plugado na rede.
Escrever palavras ou frases como “jelo”, “acabarão de roubar uma pessoa”, “acordar dece geito”, ou ainda, “oje acordei mi centindo poderoza” são alguns exemplos flagrados nas manifestações subjetivas no “muro das lamentações” virtual. Certamente que esses exemplos acontecem em um ambiente extraclasse e, por tanto, com certa liberdade e consentimento de seus autores. Mas até que ponto essa prática ortográfica e, sem precedentes, não acaba por refletir nos déficits da formação do pensamento social?
Alguns discursos afirmam que se a manifestação estabelecida for compreendida e que, se houver entendimento entre emissor e receptor, não há problema algum. O fato é que, para uma avaliação oficial, uma redação com tais com tais exemplos dificilmente colocaria seu autor em uma posição classificatória, para aprovação de um vestibular ou um concurso público. Pelo menos em tese.
Qual o comportamento das Academia de Letras diante dessa realidade cruel? Qual a contribuição efetiva dos confrades e confreiras em suas comunidades? Estariam eles, como os deuses gregos, de longe a olhar inebriados em suas satisfações pessoais apenas em tornarem-se acadêmicos imortais, ou com o status que a confraria lhes confere? Teriam as Academias cometido um desvio de finalidade ao tornarem-se verdadeiros templos narcisistas? Na pós-modernidade de Zygmunt Bauman qual a função social de uma Academia de Letras?
Somente o exercício responsável e comprometido, com o ideal da preservação e difusão da literatura, será capaz de conduzir-nos seguramente a respostas reveladoras.
Utilizando-se da falsa sensação de poder que as pessoas têm nas redes sociais, encontramos um relato de um autor anônimo, porém, muito apropriado para o momento. “O espírito humano fraterno, verdadeiro alicerce de uma confraria, tornou-se um espírito vaidoso, mesquinho, individual refletido na concepção de autossuficiência producente de pseudos-intelectuais”. Essa manifestação crítica, ainda que anônima, leva-nos a reavaliar o conceito de “extensão”, ou seja, o impacto, a repercussão e a relevância da produção literária de uma Academia de Letras no seu universo próximo.
Dificilmente as gerações vindouras terão estômago e interesse em transmitir egos inflamados de seus imortais antecessores. 

(*) Idealizador da Revista Criticartes. Sociólogo, Escritor e Poeta; atua como Jornalista (MTB 0001588/MS); Membro da Academia Douradense de Letras e da Academia de Letras do Brasil/Seccional MS.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Conhecendo Drummond

Poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade
Canal: Tuca Oliveira

Conhecendo Cora

Lindo e rico documentário sobre Cora Coralina
Canal: tvbrasil

Conhecendo Clarice

Entrevista da escritora Clarice Lispector
Canal: TV Cultura Digital

Agenda Cultural

Para divulgar seu evento na Revista Criticartes é simples e gratuito. Basta enviar uma release e imagem da arte do evento para nossa redação, através do e-mail:
revistacriticartes@gmail.com

Faça parte do grupo Criticartes no WhatsApp e acompanhe as chamadas para nossas publicações.

55 (67) 99939-4746.

Atenção autores do Brasil e do exterior


Lançamento do livro de Silva Junior

O evento será na cidade de Dourados, MS.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Chamada para publicação na 4ª edição

Atenção autores do Brasil e exterior

COMUNICADO:
A revista Criticartes está recebendo trabalhos literários para publicação em sua 4ª edição, no dia 20 de agosto de 20h aqui no Facebook.
Os autores deverão acessar o site da revista Criticartes e atentarem-se para o menu Normas para Publicação.

O som da alma: a humanidade que deslumbra

All Angels - Songbird
Canal AllAngelsVEVO

sábado, 9 de julho de 2016

Publicada a 3ª Edição da Revista Criticartes



O divino som do violino

"Afinação, técnica, fraseado, 'tempo rubato', sonoridade, vibrato, expressividade, tudo, enfim, superlativamente impecável. Dir-se-ia uma violinista de trinta e tantos anos, cuja arte, como o vinho, já teve tempo para envelhecer e atingir a perfeição. E, no entanto, não passa de uma menina. Estou pasmo". (Sergio De Carvalho Pachá)

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Nº 2 - Entrevista

Por Rogério Fernandes Lemes

Giani Torres “a fazedora de música”
Fotos: Fabrício Borges e Tatiana Varela

Nossa convidada desta edição é a cantora e, segundo ela, “fazedora de música”. Gentilmente, Giani Torres aceitou nossa solicitação para uma entrevista, com muito bom humor. Nascida em Ivinhema, interior de Mato Grosso do Sul, hoje douradense de coração, gravou seu primeiro disco autoral em 2011, o álbum “Pra Falar de Coisas Simples”.
Em 2013 lança seu primeiro DVD, por meio dos Editais de Financiamento à Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul e do Município de Dourados-MS. “Como Bolhas, Água e Sabão” Giani canta coisas simples e registra momentos de show ao vivo, imagens do estúdio de gravação e produção de seu segundo disco, além da produção de quatro videoclipes.
Com data não definida, em 2016 participará da temporada Som na Concha que acontecerá em Campo Grande-MS e será o lançamento oficial de seu segundo disco.

CriticArtes: Giani Torres, primeiramente nossos agradecimentos em aceitar ser nossa entrevistada. Conte-nos um pouco sobre o seu lado de artista.

Giani Torres: Eu que agradeço a oportunidade, poder falar do meu trabalho é sempre um grande prazer. Bem, eu sou o que chamam de artista tardia, acho uma grande bobagem esses rótulos e definições, enfim, “dar nome” a coisas que você desconhece é quase sempre inútil, mas vamos lá, acho que há tempos havia uma artista encubada em mim, tímida e talvez insegura, só que chega uma hora na vida que você não consegue mais fugir de você mesmo e foi isso que aconteceu comigo depois de vencer o Festival Sesi Música em 2009 e 2010 com minhas canções, desde então, venho descobrindo a cada dia, a cada novo trabalho, essa artista em construção. Não frequento os palcos desde criancinha, mas já tenho a certeza que é em cima deles que eu quero ficar. 

CriticArtes: Sobre seu primeiro DVD, quais foram os principais desafios artísticos e quais os fatores que você pontua como positivos.

Giani Torres: O principal desafio foi tentar fazer um trabalho honesto e profissional com pouco dinheiro e pouca experiência. Posso afirmar que das minhas empreitadas essa foi de longe a mais trabalhosa. Nesse DVD eu fui roteirista, produtora, cantora, um pouco atriz, porque o videoclipe te exige isso e essa parte eu detestei, no vídeo sou tão expressiva quanto um pedaço de madeira, isso já não ocorreu com as imagens do show ao vivo, ali é a emoção que aflora naturalmente, por isso eu até relevo as caras e bocas (risos). Mas de positivo foi ver que no final, pelo menos dentro da minha proposta modesta, deu tudo certo, legal também é constatar o quanto a junção da imagem e do áudio são mágicos, uma excelente ferramenta de divulgação. 

CriticArtes: Fale-nos um pouco sobre “Finita Água”, a canção que a revelou no mundo artístico.

Giani Torres: “Finita Água” foi uma das minhas primeiras composições, acho que a compus no final da década de 90 e isso é muito revelador (risos), ficou um tempão guardada, cheguei a gravá-la em estúdio na época, mas só para registro mesmo, a versão era totalmente outra, até que em 2009 eu resolvi inscrevê-la no Festival Sesi de música inédita, achava a música a cara do festival e foi ela quem me deu a alegria de dar meus primeiros passos na carreira profissional, vencer um festival com uma música minha foi bastante motivador, uma vozinha me disse: “ vai lá menina, agora mostra as outras”.

CriticArtes: Em 2011 você lançou seu primeiro disco autoral. Esse trabalho foi bem recebido pelo público?

Giani Torres: Para minha grata surpresa “Pra Falar de Coisas Simples” foi muito bem recebido pelo público, principalmente pelo público douradense, isso meio que quebrou essa coisa de que “santo de casa não faz milagre”, quando me apresento nesta cidade posso sentir as boas energias da plateia, essa gente daqui me deu muito, tenho que fazer muitas músicas pra tentar retribuir. Além da boa receptividade do disco aqui, o álbum foi bastante tocado nas FMs de Campo Grande, selecionado para o Prêmio da Música Brasileira ao lado de grandes nomes, pude lançá-lo também nos maiores eventos artísticos do Estado, foi uma alegria só!

Fotos: Fabrício Borges e Tatiana Varela


CriticArtes: Você é interprete e compositora? O que é mais fácil? Existe uma diferença entre cantar e compor?

Giani Torres: Pra mim nada é fácil! Cantar exige bem mais de mim, a pouca estrada é algo que pesa muito pra uma cantora, principalmente quando se inicia em grandes palcos, aí a coisa complica, são muitos os fatores envolvidos. Como intérprete, o que vem me ajudando muito e de forma prazerosa é participar dos trabalhos de outros artistas, como no projeto do instrumentista Simão Gandhy no espetáculo “Tem Guitarra no Samba” e no espetáculo “Encantares” do poeta e compositor Emmanuel Marinho em parceria com o produtor Paulo Lepetit, participei dos shows aqui em Dourados, em São Paulo e no Rio, foi uma baita escola pra mim, isso tudo no ano passado (2015). Compor é mais minha praia, não que seja fácil, mas é algo que eu faço na minha intimidade, minha exposição só vem depois da música gravada, o momento da composição é unicamente meu, sinto-me livre e plena quando estou compondo, mas ainda sou só uma “fazedora de música”, tenho que trabalhar muito pra chegar ao posto de compositor, venho me esforçando pra compreender a ciência da música, sua técnica, estou estudando harmonia e faço aulas de violão com o Simão, até então era tudo muito empírico, na base do erro e do acerto.

CriticArtes: Como foi essa parceria com o Zeca Baleiro?

Giani Torres: Pura sorte! A estrela brilhou, não havia nada programado, durante as gravações, o produtor do disco Adriano Magoo que também trabalha com o Zeca, achou “Princesa da Janela” a cara dele, ligou pro Zeca e propôs a participação, o Zeca gostou da música e prontamente aceitou o convite, o cara além de genial é generoso, acho que minha sorte residiu aí. 

CriticArtes: Como você vê o cenário musical atual no Brasil?

Giani Torres: O cenário musical de massa é lastimável e parece que o mau gosto não tem limites. Tento identificar nesse cenário quem são os culpados, acredito que o artista tem sim sua parcela de culpa, ele é facilmente seduzido pelos altos cachês e se esquecem do compromisso com a arte, mas pra mim o principal vilão é o mercado, falo de quem produz e vende, são verdadeiros vampiros, sugam o que podem e já saem em busca de outro “protótipo de sucesso”, por isso que a porcaria não tem fim, esses artistas do momento são produzidos em escala industrial e quase que instantaneamente. O público não tem culpa, pois é só isso que é oferecido de forma ostensiva a ele, não existem alternativas capazes de “brigar” com esse mercado milionário, logo, aquilo que há de bom na música brasileira, e tem muita coisa boa, fica escondido, não é de fácil acesso. Atualmente, pra se conhecer um bom trabalho, um artista que traz uma nova proposta musical, é necessário ser pesquisador, sim, este tipo de cultura não vai chegar à casa das pessoas pela TV nem pelas rádios, mas como cultivar nas pessoas o hábito da busca pelo desconhecido? Situação difícil, mas como disse, existem trabalhos maravilhosos nesse país, artistas fantásticos, pra ficar mais fácil, é só começar a pesquisa pelo nosso Estado, tenho muitos ídolos por aqui.

CriticArtes: Qual a diferença marcante entre seus dois discos?

Giani Torres: Acredito que o primeiro seja mais delicado, minimalista, já o segundo, “Como Bolhas, Água e Sabão” é mais visceral, rítmico, apresenta uma cantora mais técnica, mas essas definições são sempre vagas, quiçá equivocadas, quem sabe mesmo dos discos é o público que os ouve e aprecia, minha única preocupação com meus discos é ouvi-los e me enxergar neles, fazer tudo diferente e continuar exatamente a mesma na essência, acho que é isso que quero, acho que é disso que gosto. Muito obrigada Rogério por esta entrevista. Muito obrigada a toda equipe da Revista CriticArtes. Sucesso. Grande abraço!

Indicação de Leitura

SINOPSE

O livro de Natalie Goldberg tem como objetivo estimular escritores a confiar em si mesmos e pregar uma atitude complacente e generosa para com o ofício, ao mesmo tempo conferindo à disciplina seu devido papel. Segundo a autora, a escrita é um caminho para se encontrar e se aproximar de si mesmo. A obra mostra como a atividade de escrever traz mais confiança e ensina a despertar. Fonte: www.livrariacultura.com.br



A Revista Criticartes indica este livro.

Pequena história sobre ORIGAMI

Enio Yoshinori Hayasaka
Silvia Mitiko Nishida

Fonte: br.pinterest.com


ORIGAMI é uma palavra japonesa composta do verbo dobrar (折り=ori) e do substantivo papel (紙=kami). Significa literalmente, "dobrar papel". Os registros sobre a sua origem não são claros, mas a idéia de que teria surgido na China junto com a invenção do papel é descartada, pois as evidências sugerem que lá a sua função foi para escrever (Hatori em K’s Origami ). Para se fazer o ORIGAMI, tradicionalmente, começa-se com um papel cortado em forma de um quadrado perfeito. A inspiração dos origamistas (as pessoas que se dedicam à arte do Origami) está, principalmente, nos elementos da Natureza e nos objetos do dia-a-dia. Para o origamista, o ato de dobrar o papel representa a transformação da vida e ele tem a consciência de que esse pedaço, um dia, foi a semente de uma planta que germinou, cresceu e se transformou numa árvore. E que depois, o homem transformou a planta em folhas de papel, cortando-as em quadrados, dobrando-as em várias formas geométricas representando animais, plantas ou outros objetos. Onde os outros viam apenas uma folha quadrada, o origamista pode ver a origem de todas as formas se transbordando.  Tradicionalmente, nada é cortado, colado ou desenhado. Para o mestre origamista, Akira Yoshisawa, o origami é um diálogo entre o artista e o papel (Prieto, 2008). 


O melhor amigo do Homem e da Polícia

Artigo de Rogério Fernandes publicado no Jornal A Gazata News


terça-feira, 5 de julho de 2016

O melhor amigo do Homem e da Polícia

Por Rogério Fernandes Lemes*
Fotos: Cb PM Rodney - 3º BPM

A expressão “o cão é o melhor amigo do homem” é bem conhecida. Essa relação de amizade é bem mais antiga que se possa imaginar. Achados arqueológicos revelaram uma duradoura amizade entre humanos e cães. Arqueólogos descobriram restos mortais de humanos e cães em uma clara demonstração de afeto.
Os lobos, em especial os cinzentos, rodeavam os grupos humanos nômades na pré-história e foram, aos poucos, adaptando-se ao convívio dos seres humanos que perceberam, nessa aproximação, uma excelente ajuda no abate de animais selvagens para fins de alimentarem seus descentes. Com a agricultura, as sociedades humanas estabeleceram definitivamente uma relação, quase que de dependência, entre pessoas e cães. 
Na cultura grega, o cão era reverenciado como “sabedor de segredos de outros mundos”, tendo Anúbis como o deus da morte, concepção esta, motivada pela prática alimentar dos lobos e chacais ao devorarem cadáveres de animais. Na mitologia grega, o Cérbero era um demônio com três cabeças de cachorro que guardava a entrada do mundo interior (o mundo dos mortos).
Em todas as culturas humanas, em diferentes épocas e contextos, evidencia-se a presença solidária e terapêutica dos cães na cura de pessoas feridas.
No fatídico período histórico conhecido como a “peste negra”, os cães alimentavam-se de cadáveres humanos. O discurso religioso antigo demonizou os cães rotulando-os como seres das trevas e animais de bruxas. A afeição pelos cães teve significativa melhora com o Renascimento. O cão passou a fazer parte do cotidiano da nobreza e, mais tarde, o emprego de cães a partir das habilidades percebidas pelas pessoas.
As guerras mundiais foram grandes oportunidades para a especialização humana sobre as habilidades caninas em ações militares.
A infância de muitas pessoas ao redor do mundo tem sido marcada por desenhos animados como o pequeno Snoopy, o medroso Scooby-Doo e o atrapalhado Pluto.

Operação de busca a entorpecente.

Cinotecnia

A cinotecnia, em linhas gerais, é um conjunto de técnicas especiais voltadas ao treinamento canino. O policial cinotécnico é um gerenciador de estímulos e um modelador de comportamentos. As polícias militares brasileiras utilizam duas modalidades de treinamento com cães farejadores e cães de guarda e proteção.
O cão farejador é empregado em ações policiais de detecção de entorpecentes e explosivos em aeroportos, rodovias, edificações urbanas e áreas rurais, em como, busca e resgate de pessoas desaparecidas, busca e captura de detentos evadidos de estabelecimentos penais e autores de crimes.
O cão de guarda e proteção é empregado no controle de rebeliões em presídios; na extração e contensão de internos em revistas prisionais; na composição de Unidade de Controle de Distúrbios Civis (CDC) para a busca e imobilização de pessoas a serem detidas; e, no emprego de patrulhamento urbano (motorizado e a pé) e eventos esportivos.
O Canil do 3º BPM conta com quatro policiais militares com especializações em Ações Táticas, Cinotecnia (especialistas em cães de faro) e com o primeiro policial militar do Estado a realizar o II Curso de Cães Farejadores, ministrado pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, no período de 30 de maio a 25 de junho deste ano, com total de 180 horas/aula.
O II Curso de Cães Farejadores foi realizado pelo 3º Batalhão de Choque do Canil Central de São Paulo, tendo como diferencial cinco modalidades de emprego de cão policial de faro. O curso teve a participação de vinte e seis integrantes da PMESP e quatro das forças co-irmãs: FAB, Exército Brasileiro, PRF e PMMS.

Foto: Sd PM Mayer - arquivo pessoal.

Visão Olfativa

Uma situação interessante aconteceu na manhã de segunda-feira (4), em Dourados, MS. Durante o treinamento externo com cão de faro de entorpecentes, um policial militar cinotécnico do Canil do 3º BPM percebeu que, ao passar por um veículo estacionado, o cão apresentou súbita mudança comportamental e iniciou uma varredura na parte traseira externa do veículo.
Foi solicitada a presença do plantonista da Polícia Civil e a autorização para realizar busca minuciosa. Durante a varredura, o cão indicou um fundo falso na parte interna do assoalho, sendo encontrados dezenove tabletes de uma substância análoga à cannabis sativa (maconha), pesando a quantia de dezoito quilos e trezentos gramas.
O Canil do 3º BPM vem se destacando em Dourados pelo número crescente de apreensões de drogas e pessoas detidas. No período de janeiro a julho deste ano, o Canil apreendeu 821,262 Kg de maconha; 92,4 Kg de cocaína; 2,771 Kg de haxixe; e, 70,187 Kg de pasta base. Foram atendidas 117 ocorrências, sendo 25 pessoas detidas e um veículo recuperado.
As ocorrências atendidas pelo Canil do 3º BPM resultam de operação policial militar em terminal rodoviário, aeroporto, rodovias estaduais e apoio a outros órgãos de segurança pública, como a PRF, PF, Exército Brasileiro, Polícia Civil, Guarda Municipal, Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e Defron.

* O Autor é sociólogo, escritor e atua como jornalista na Comunicação 3º BPM. MTB 0001588/MS